Você sabe como o Ultrassom na Fisioterapia é comumente utilizado? Seja você um paciente ou alguém que está começando a trabalhar com fisioterapia, saiba que o ultrassom é um grande aliado na recuperação.
Hoje em dia – e ainda bem! – há diversos métodos para acelerar o tratamento e promover uma recuperação completa. Lesões e outros problemas podem ser resolvidos inteiramente – ou, nos casos mais graves, quase que completamente.
Neste artigo você vai conferir mais detalhes sobre o Ultrassom na Fisioterapia, incluindo como ele funciona, tipos de ultrassom e como ele pode ajudar os pacientes. Confira!
Como funciona o ultrassom na fisioterapia?
Antes de ficar por dentro das principais aplicações do Ultrassom na Fisioterapia, é importante entender como esse método funciona.
O ultrassom trabalha com frequências sonoras entre 1 até 3 MHz, as quais penetram em nosso corpo e movimentam as partículas para incentivar a absorção de líquidos que promovem a inflamação.
Por conta disso é um procedimento que costumar ser recomendado para o tratamento de tecidos menos rígidos.
Normalmente o Ultrassom na Fisioterapia é utilizado com outros recursos fisioterápicos. Sua principal ação é voltada para o alívio da inflação e, consequentemente, alívio da dor.
Dessa forma o paciente se sentirá mais confortável em fazer os movimentos que normalmente são exigidos na fisioterapia. Então, o ultrassom traz resultados de forma direta e indireta também.
Quais são os tipos de ultrassom mais utilizados?
Agora vamos conhecer quais são os tipos de Ultrassom na Fisioterapia que mais são utilizados. É interessante conhecer um pouco sobre essas maneiras para ter maior informação sobre esse procedimento em si.
De modo geral, existem dois tipos de ultrassom que são comumente utilizados pelos fisioterapeutas:
Pulsado
O ultrassom pulsado causa uma ação fisiológica no tecido, porém isso ocorre sem produzir calor. É uma espécie de massagem mecânica que consegue dispersas toxinas, bem como os fluidos inflamatórios que causam dor.
Contínuo
Nesse caso o ultrassom trabalha com uma quantidade de calor, que é advinda das vibrações das partículas celulares.
O aparelho atua na musculatura de maneira profunda, causando o aumento do fluxo sanguíneo, o favorecimento da circulação de nutrientes, a eliminação da formação fibrótica e, também, redução dos espasmos musculares.
Quais são as principais aplicações
O Ultrassom na Fisioterapia tem uma aplicação muito grande, principalmente porque, além de sua eficiência, não apresenta riscos ou desconfortos para os pacientes.
Como seu principal objetivo é reduzir as inflamações e promover um efeito analgésico, o ultrassom costuma ser utilizado para:
- Lesões musculares
- Fibroses
- Edemas
- Artralgias
- Anquilose
- Artroses
- Braquialgia
- Bursites
- Ciatalgia
- Tendinites
- Fraturas
- Luxações
- Condições inflamatórias agudas ou crônicas
- Contraturas
- Fibro edema gelóide
Dentre os benefícios que o Ultrassom na Fisioterapia proporciona, podemos citar os principais deles:
- Aumento do fluxo sanguíneo
- Crescimento da taxa de metabolismo no tecido
- Aceleração da cicatrização tecidual;
- Melhora na extensibilidade do colágeno
- Redução da sensibilidade dos elementos neurais
- Alívio da dor
- Redução dos espasmos musculares
As aplicações do ultrassom continuam a ser estudadas para abrir ainda mais o leque de aplicações e, claro, trazer resultados ainda melhores para o tratamento dos pacientes.
Consulte-se com um profissional
É muito importante que o uso do Ultrassom na Fisioterapia seja realizado por um profissional.
Apenas ele saberá qual tipo de ultrassom usar, bem como frequência, forma de aplicação, quantidade de sessões e assim por diante. Apesar de ser um aparelho praticamente sem riscos, os resultados dependem do procedimento ideal.
Enfim, de modo geral, o Ultrassom na Fisioterapia traz grandes benefícios para os pacientes e o melhor de tudo é que eles não geram desconforto!