A fisioterapia respiratória desempenha um papel fundamental no manejo dos pacientes durante e após a infecção pelo COVID-19. Neste artigo, exploraremos como a fisioterapia respiratória pode ajudar a tratar complicações respiratórias e promover a recuperação após a infecção pelo vírus.
A fisioterapia respiratória durante e depois da COVID-19 se mostra mais do que necessária, mesmo que o coronavírus se apresente de forma mais leve em muitas pessoas, pois há uma parte da população que enfrenta sintomas mais graves.
Durante a fase aguda da infecção pelo COVID-19, a fisioterapia respiratória desempenha um papel crucial no suporte ventilatório e no tratamento dos pacientes. Essa abordagem inclui técnicas de reexpansão pulmonar, exercícios respiratórios e desobstrução das vias aéreas para melhorar a ventilação pulmonar e eliminar as secreções.
Muitos pacientes internados apresentam sequelas neurológicas, dores no corpo e fraqueza, mesmo após o vírus ir embora. É importante destacar que, em alguns casos, eles desenvolveram problemas como ansiedade e crises de pânico.
De qualquer forma, há uma variedade de transtornos relacionados ao COVID, mas algo que já é consenso entre os médicos é em relação ao comprometimento do pulmão em casos mais graves.
Sendo assim, ele exige muitos cuidados, não só durante, mas depois da infecção. Confira no artigo a seguir o papel da fisioterapia respiratória e qual o público que mais precisa nesse tratamento.
O que consiste a fisioterapia respiratória durante e depois do COVID-19?
De forma geral, a fisioterapia respiratória auxilia o paciente a respirar melhor. O objetivo principal é que ele consiga realizar todas as atividades do dia a dia sem que sinta desconforto.
Já em relação ao papel contra o coronavírus, de modo simples a fisioterapia irá trabalhar na facilitação das trocas gasosas.
O COVID-19 quando atinge o pulmão, causa uma inflamação que progride para uma pneumonia. Por conta disso, pacientes quando em versões mais graves do vírus, sentem falta de ar.
De forma prática, a fisioterapia respiratória é introduzida desde o início, visando proteger o pulmão de possíveis fadigas e perda das suas funções.
Como funciona o processo da terapia respiratória?
A primeira coisa a ser feita na fisioterapia respiratória durante e depois da COVID-19 é colocar o suporte de oxigênio adequado. Em certas situações se opta por catéter de oxigênio, ou um aparelho de VNI [ventilação não invasiva]. Essa etapa é o início do tratamento de fisioterapia respiratória.
O passo seguinte é criar um plano terapêutico, cabendo ao fisioterapeuta fazer. E é importante dizer que cada paciente possui seu próprio plano, já que cada caso possui suas próprias necessidades.
O objetivo nessa etapa é garantir que o paciente tenha além do suporte, as ferramentas de manter sua capacidade muscular.
Qual a importância de se fazer fisioterapia respiratória?
Os profissionais da fisioterapia iniciam o trabalho de fortalecer o músculo e o coração, além de ajudar a regular as funções pulmonares, logo que o quadro do paciente se estabiliza. É importante esclarecer que tudo faz parte de um processo.
Através de exercícios e manobras, sejam elas aeróbicos ou de fortalecimento, é tudo pensado para dar autonomia e sensação de bem estar ao paciente.
Entre os movimentos realizados, podemos citar o sentar e levantar da cama, ou coisas mais funcionais como caminhar de um ponto a outro.
O objetivo da fisioterapia respiratória durante e depois da COVID-19 é de que o paciente vá ganhando condicionamento e que aos poucos ele consiga realizar as tarefas sem precisar da ajuda de algum suporte de oxigênio.
Para quem é indicado a fisioterapia respiratória no pós COVID-19?
A primeira coisa é avaliar o paciente e ver se há alguma sequela ou problemas em relação ao pulmão.
É muito comum, pessoas que passaram por suporte de oxigênio, seja qual for o tipo, precisar tomar algum tipo de remédio por um certo tempo.
Então tudo precisa ser levado em conta ao analisar quem precisa de fisioterapia respiratória durante e depois da COVID-19.